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Evolução das Bolas de Futebol

Após postar a evolução das chuteiras, achei muito interessante também fazer uma postagem sobre a evolução das bolas: objeto que faz a alegria de milhares de adultos e, principalmente, crianças do mundo todo. Tudo começou quando os ingleses fabricaram uma bola de couro curtido com costuras grossas posteriores, pesando cerca de 1kg. Além de ser muito dura e pesada para cabeceá-la, os jogadores ainda sofriam com as corsturas que machucavam a testa, portanto, era comum os atletas usarem uma touca como proteção.

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A primeira mudança de material e qualidade de bolas aconteceu na década de 50, próximo a copa de 1958, onde a bola passou a ser costurada internamente e seu material mudou para o couro. Normalmente, esta nova bola não era tão pesada, porém, em dias de chuva, ela encharcava e ficava bastante pesada, tornando-se complicado acertar passes, chutes e lançamentos. A grande evolução é que pelo menos as custuras incomodas no cabeceio deixaram de existir.


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Na década de 60, apesar de pequena, a mudança foi muito importante: a bola agora era impermeabilizada, ou seja, não existia mais o problema de encharcar e prejudicar o espetáculo. A copa de 70 também revolucionou as bolas de futebol. O modelo feito pela a Adidas é o mesmo seguido por muitos anos, com os gomos brancos e pretos, que se tornava interessante porque nem todos tinham acesso a TV a cores naquela época e com essa sequência de cores na bola facilitava o jogo ser assistido pelos telespectadores. Ainda era de couro, porém era mais leve e macia. Nos anos 80, a grande novidade era a introdução dos materiais sintéticos na fabricação das bolas, o que dava mais resistência e durabilidade.


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Pelé com a bola Telstar da Adidas

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Bola Azteca da copa de 86, feita de material sintético que foi aprovada pelos pés dos jogadores e a "mano de dios" de Maradona


Após a grande revolução da copa de 86, as bolas dos anos 90 sofrem nova mudança, chegam no mercado os polímeros. As bolas fabricadas com este material ficaram mais leves, ganhando mais velocidade nos chutes e cabeçadas: bom para os atacantes, ruim para os goleiros. O revestimento passa a ser feito de poliuretano (material leve e durável), enquanto nas camadas internas passa a ser usado o poliestireno. As câmaras de ar, presentes no interior da bola, passam a ser feitas de látex. Na copa de 98, foi apresentada a primeira bola não preta e branca, a Tricolore, que era azul e branca, simbolizando as cores da anfitriã - e campeã - França.


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Zidane em ação, com a bola Tricolore, deu Show em 1998


A partir do século XXI, surgiram ainda mais mudanças nas bolas: elas tiveram designs e cores novas, os gomos deixaram de ser padrões e passaram a ter formatos diferentes, mais polímeros passaram a fazer parte de sua confecção, sob o revestimento de poliuretano se empregaram dez camadas de poliestireno, na câmara foi usada a borracha butílica e até para costura passou a ser usado polímeros e em algumas delas a costura é feita por ligações térmicas. A cada ano surgem diversos tipos de bola e as inovações para beneficiar os chutes, lançamentos e o espetáculo em si são inúmeros. As grandes marcas realizam vários testes e para isso têm ajuda dos jogadores. As marcas mais fortes na confecção das bolas são: Adidas - em primeiro lugar - que é a bola oficial das Copas do Mundo (desde 1970), da Eurocopa, da Champions League e da maioria dos eventos da Fifa; Nike, bola oficial da maioria dos campeonatos nacionais, como o Campeonato Inglês, Italiano, Espanhol e Brasileiro; e para a maioria dos campeonatos estaduais no Brasil, a nacional Penalty.

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