Todos conhecemos os mascotes dos nossos times, mas na maioria dos casos não sabemos a origem deles. Essa, e mais três postagens que ainda virão, trazem um pouco da história dos mascotes dos principais times brasileiros e do mundo.
América Mineiro: Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira, foi quem transformou o Atlético em Galo, o Cruzeiro em Raposa, o América em Coelho e a nossa Seleção em Canarinho. A mascote americana foi escolhida devido à esperteza que o time apresentava em campo na época. Mangabeira também falava que o coelho é um bicho que dorme de olho aberto, assim como alguns dirigentes que o clube tinha e que mudaram a história do time.
América México: A mascote do América do México é a águia. O animal, que é símbolo de imponência e liberdade, representa a superioridade do clube, já que a águia está no topo da cadeia alimentar do ambiente em que vive. O apelido do time vem de sua mascote, já que a equipe do América é conhecida como Águilas, em português, Águias.
Arsenal: A mascote do Arsenal é um dinossauro da espécie Tiranossauro Rex e foi batizada de Gunnersaurus, pelo fato do apelido do clube ser Gunners. A escolha do animal se deve por sua força, poder de destruição e por ser um dos mais temidos de sua era - passando essa ideia ao clube. Na tradução Tyrannosaurus rex significa “Lagarto Rei” ou Réptil Rei”.
Atlético Goianiense: Pelo fato de o time ser conhecido como o Dragão Campineiro, e por suas cores serem semelhantes a um Dragão, esta é a mascote de Atlético Goianiense.
Atlético Mineiro: Como dito anteriormente, Mangabeira havia inventado as mascotes dos times mineiros, e o galo simbolizava o Atlético. Assim como o animal, o Atlético Mineiro era um time com muita garra, raça e que nunca se deixava abater dentro de campo. Para cair no gosto da torcida o jogador Zé do Monte, que foi volante do clube na década de 50, entrava em campo com o animal.
Atlético Paranaense: No ano de 1949, o Atlético Paranaense foi campeão estadual, vencendo as 11 partidas disputadas, com uma média superior a 4 gols por jogo. Esse fato foi conhecido pelos torcedores como a passagem de um furacão pelo campeonato paranaense, dessa forma, apelidando e originando a mascote ao clube.
Avaí: Na década de 50, após uma vitória de virada com muita luta e raça sobre o arqui-rival Figueirense, um narrador da cidade de Florianópolis citou durante a transmissão que o Avaí parecia um leão em campo. A torcida gostou e o clube passou a ser conhecido como o Leão da Ilha.
Bahia: O apelido do clube sempre foi "tricolor de aço". Inspirado com o apelido, Ziraldo desenhou a mascote que foi adorada pela torcida, facilitando com que o mascote pegasse de vez entre seus adeptos.
Barcelona: a mascote do Barcelona é um avô. Um velhinho de cabelos brancos que é conhecido como o “Abuelo del Barça”. Frequentemente, o clube produz artigos para vender sobre a mascote, como pins, chaveiros e outros acessórios.
Bayern de Munique: A mascote do Bayern de Munique é um urso, conhecido como Berni. Como é comum na Alemanha, a figura é explorada comercialmente, e bonecos são muito vendidos para os torcedores interessados.
Benfica: A mascote do Benfica é uma águia, que acompanha o clube desde a sua fundação. Representa o espírito livre e a superioridade da agremiação, que voaria acima das demais.
Boca Juniors: A mascote trata-se de um Italiano, mais precisamente de um Genovês. Devido à grande colônia genovesa que vivia no Bairro de La Boca, começaram a usar a expressão Xeneize para nomear todo o relacionamento com o Clube (Xeneize é o apelido dado para o Clube e para a Torcida)! Xeneize na verdade é uma deformação de “Zeneize”, palavra pertencente ao dialeto que se fala na região da Ligúria, cujo sua Capital é Genova; que traduzido significa justamente, Genovês. Não contente com isso, a diretoria do Clube oficializou o termo com “X”. Portanto Xeneize é o apelido do Clube Atlético Boca Juniors. Os fundadores do Clube eram descendentes de Genoveses. Daí surge a mascote, um Italiano com uma pizza.
Borussia Dortmund: A mascote do Borussia Dortmund é um pato amarelo, que faz referência ao brinquedo de plástico muito utilizado por crianças durante o banho. A escolha foi feita pela semelhança com as cores do clube. Outro mascote também desse clube é a abelha, pelo inseto ter as cores preta e amarela assim como o Dortmund.
Botafogo: O Botafogo teve três mascotes oficiais ao longo de sua história. A primeira refere-se ao Pato Donald. O chargista argentino Lorenzo Mollas associou, na década de 1940, o Pato Donald ao clube, pois Donald reclama os seus direitos, luta, briga e defende-se, exatamente como os dirigentes botafoguenses da época. E, segundo Mollas, "sem perder a sua elegância ao deslizar pelas águas". A torcida do Botafogo gostou do "boneco" e adotou-o. Todavia, a figura pertencia à Walt Disney e a sua utilização ficava muito cara ao Botafogo, tornando-se inviável. A segunda mascote, estátua que reproduz o "Maneken Piss" enfeita uma praça de Bruxelas, na Bélgica. Em 1922, uma cópia da estátua foi construída no Mourisco, bem em frente a sede social do Botafogo. No campeonato carioca de 1957, um torcedor vestiu a estátua com a camisa do Botafogo. A partir daí, torcedores consideram-na como mascote, e toda vez que o Botafogo é campeão a estátua é vestida novamente. Por ser uma fonte, alguns bebem da água para comemorar. A terceira mascote se trata de Biriba. Biriba era um simpático vira-lata preto e branco que o jogador Macaé, reserva do Botafogo, achara na rua e levara para o clube. O Botafogo venceu naquela semana, com Biriba no banco de reservas, e a partir daí foi adotado como mascote. Um supersticioso dirigente do fogão levou o vira-latas a todas as partidas do Botafogo no Campeonato Carioca de 1948. Ele achava que o cachorro dava sorte e ai daquele que tentasse barrar o animal. Com a presença de Biriba, em 19 jogos, o Botafogo venceu 17 partidas e empatou as outras 2 no campeonato e sagrou-se campeão, após jejum de 12 anos. Anos depois o cachorro passou a ser um símbolo bastante admirado pelos torcedores alvinegros. Além disso, as torcidas adversárias apelidaram a torcida do clube como "A Cachorrada".
Ceará: A grande maioria acredita que Vovô, ou Vozão, se deva ao fato do Ceará ser o mais velho clube do estado. Porém, o depoimento um dos fundadores do América Futebol Club, em 1920, diz o real motivo do apelido. Conta o dirigente que os meninos do América, empolgados, costumavam treinar no campo do Ceará. O presidente do Ceará na época, Meton de Alencar Pinto, simpático à rapaziada do outro clube que surgia na cidade, começou a tratá-los de “meus netinhos”. Quando se deparava com os garotos do América, se exercitando no campo alvinegro, Meton brincava: “Vamos, meus netinhos, vamos aprender bem para açoitar o Fortaleza, mas respeitem o Vovô aqui”. E foi por conta disso que desde então, há mais de 80 anos, o Ceará começou a ser chamado de “Vovô”, título que lhe deu o seu próprio presidente, Meton, e que o América se encarregou de divulgar através do tempo.
