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Top 10 Maiores Jogadores Alemães da História

10 - Bastian Schweinsteiger: Em sua melhor forma atualmente, Schweinsteiger já pode ser considerado, em minha opinião, um dos dez maiores jogadores alemães da história. Polivalente, o craque já jogou como lateral, volante, meia de ligação e ponta, mas se firmou mesmo jogando como uma espécie de segundo volante. Como profissional jogou/joga apenas pelo Bayern, clube onde é idolatrado. Antes de se tornar jogador, Schweinsteiger demonstrava extrema habilidade com o esqui, tendo que optar por um dos esportes aos 14 anos. Pela seleção, o meia já disputou mais de 100 jogos, marcando 23 gols.


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9 - Oliver Kahn: A Alemanha sempre foi uma "escola" de grandes goleiros, mas, para mim, Kahn foi o melhor de todos. Nem a falha na final da Copa do Mundo de 2002 tira este mérito dele, pois provavelmente sem ele a Alemanha não teria chances de chegar onde chegou. Costumava ser um líder dentro de campo e tinha uma regularidade incrível. Kahn começou no Karlsruher, clube de sua cidade natal, onde atuou por seis anos. Com suas atuações de gala, que o levou a Seleção Alemã, o goleirão chamou a atenção do Bayern, clube pelo qual jogou até o final de sua carreira. Segundo o DVD FIFA Fever, que fala sobre a história do futebol, ele foi o melhor goleiro de todos os tempos, sendo considerado o mais completo da história do futebol.


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8 - Matthias Sammer: Conhecido como "cabeça de fósforo", pelo fato de ter cabelos ruivos, Sammer foi um dos principais nomes da Seleção Alemã nos anos 90. Iniciou sua carreira esportiva no Dínamo Dresden. Com as grandes atuações, transferiu-se para o Sttutgart em 1990, ficando dois anos no clube. Pelo Sttutgart, Sammer foi campeão do primeiro campeonato alemão reunificado, na temporada 1991/92. O título chamou atenção da Internazionale de Milão. Na Série A, Sammer teve um bom desempenho nas primeiras partidas, porém, não conseguiu adaptar-se ao estilo de vida italiano, optando por voltar à Alemanha. Em 1993, na janela de transferências de inverno, assinou com o Borussia Dortmund, onde jogou até "pendurar as chuteiras". Pela Seleção, o zagueirão teve grande destaque na Copa do Mundo de 1994 onde foi considerado o melhor jogador de seu país no torneio, mas seu grande momento foi na Eurocopa de 1996, na qual Sammer foi eleito o melhor jogador da competição. Este brilhante zagueiro/líbero também costumava se destacar marcando muitos gols. Em toda a carreira marcou aproximadamente 115 gols, números que muitos atacantes não conseguiram alcançar.

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7 - Wolfgang Overath: Era considerado, por seus colegas de seleção, o coração do time da Alemanha. Em três Copas disputadas, não só esteve em campo em todas as partidas de sua seleção como foi titular em todas elas. Foi vice-campeão em 1966 e terceiro colocado na Copa do Mundo de 1970, na qual marcou o gol que garantiu a medalha de bronze na disputa de terceiro e quarto lugar. Seu ápice foi na Copa de 1974, quando marcou duas vezes e foi importantíssimo na conquista. Portanto, das três Copas que disputou, Overath subiu ao pódio em todas. Durante sua carreira, o craque jogou apenas por um clube, o Colônia, time pelo qual disputou cerca de 800 partidas e marcou 267 gols.

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6 - Karl-Heinz Rummenigge: Rummenigge foi um grande atacante do futebol alemão. Tinha um faro de gol incrível e por onde passou sempre se mostrou um jogador regular. Jogou por dez anos no Bayern, onde marcou 162 gols. Em 1984, transferiu-se para a Inter de Milão, jogando na Itália por três anos. Nos seus últimos dois anos da carreira, jogou no Servette da Suíça. O técnico Giovanni Trapattoni declarou sobre seu respeito: "Ele é rápido, muito técnico, cerebral e um artilheiro nato. Nem parece alemão!". O que Trapattoni quis dizer era que ele era diferente da maioria dos atacantes alemães da época, que eram altos, fortes e lentos, ficando na maior parte do tempo esperando os meias criarem oportunidades para finalizar. Rummenigge não só era finalizador, como buscava muito o jogo e criava oportunidades para os companheiros. Infelizmente, Rummenigge não venceu nenhuma Copa. Em 1982, foi vice-campeão, sendo derrotado pela Itália de Rossi. Já em sua outra Copa, 1986, não foi diferente, perdendo novamente na final para a Argentina de Maradona.


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5 - Paul Breitner: Famoso pelo seu cabelo black power, costeletas e bigodão, Breitner começou a carreira como lateral-esquerdo, porém, pela sua categoria e habilidade, foi testado no meio de campo, onde rendeu ainda mais. Breitner foi um dos quatro jogadores da história a marcar gols em duas finais de Copa (em companhia de Pelé, Vavá e Zinedine Zidane). Iniciou e finalizou sua carreira no Bayern, onde é um dos maiores ídolos da história do clube. Em 1974, aventurou-se na Espanha, fazendo três temporadas magníficas jogando pelo Real Madrid. Paul também jogou uma temporada no Eintracht Braunschweig.


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4 - Jurgen Klinsmann: Jogou como atacante e, graças aos seus cabelos loiros e a sua habilidade de marcar gols, recebeu o apelido de "Golden Bomber" (Bombardeiro Dourado). A família de Klinsmann é proprietária de uma padaria em Stuttgart, e, consequentemente, ele é carinhosamente conhecido na região como o "filho do padeiro". Assim como Rummenigge, Klinsmann possuia um estilo de jogo diferente dos atacantes alemães: comportava-se como um centroavante refinado e rápido, movimentando-se no ataque, ajudando na marcação e finalizando como poucos. Klinsmann se destacou primeiramente no Sttutgart, onde jogou por cinco temporadas, transferindo-se depois para a Inter de Milão em 1989, fazendo boa parceria com o compatriota Lothar Matthaus. Daí pra frente Klinsmann se aventurou por diversos países, como França (Monaco), Inglaterra (Tottenham), Alemanha (Bayern) e Estados Unidos (Orange County Blue Stars), deixando seus belos gols na memória dos torcedores. Pela Seleção, Klinsmann disputou as três Copas dos anos 90, vencendo a primeira. Também disputou as Olimpíadas de Seoul e as Eurocopas de 1992 e 1996, vencendo a segunda. Marcou 47 vezes atuando por sua Seleção.


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3 - Gerd Müller: Müller foi um dos atacantes mais goleadores da história. Sua média de gols é incrível, chegando a fazer pelo seu primeiro clube, o Nordlingen, e pela sua Seleção mais gols do que jogos disputados. Primeiramente, em Nordlingen, onde nasceu e começou a jogar futebol, Gerd marcou incríveis 51 gols em 31 jogos, assim chamando a atenção do Bayern. Pelo time de Munique jogou doze anos, chegando a marca de maior artilheiro da história do clube, com 566 gols em 607 jogos. É também o maior artilheiro do campeonato alemão (do qual foi campeão quatro vezes) em uma única edição (marcando 40 gols no ano de 1972), na quantidade de vezes (sete vezes) e no número total (447 em 453 jogos). Sobre Gerd Müller no Bayern de Munique, Beckenbauer uma vez disse: "Tudo que o Bayern se tornou se deve ao Gerd Müller e aos seus gols. Se não fosse por ele, ainda estaríamos em uma velha barraca de madeira". Antes de pendurar as chuteiras, Müller ainda jogou no Fort Lauderdale Strikers, pelo futebol Norte-Americano. Pela Seleção Alemã ganhou a Copa de 1974 e a Euro de 1972. Sua marca de bolas nas redes em Copas do Mundo ficou quase 30 anos intacta, até Ronaldo o superar. Porém, Ronaldo disputou quatro Copas, enquanto Müller apenas duas, marcando 14 gols em 13 jogos.

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2 - Lothar Matthaüs: Primeiro jogador a ganhar a Bola de Ouro de melhor jogador da FIFA, em 1991, e o único alemão. Marcou época por sua alta eficiência, sua dedicação pelo time nos gramados e por sua técnica apurada. Além de tudo, obtém grandes recordes, como o de ser o jogador que mais vestiu a camisa da Seleção Alemã, um dos únicos jogadores a participarem de cinco Copas do Mundo e também foi quem mais jogou partidas do torneio, sendo campeão em 1990. Por conta de seu forte temperamento fez inúmeras inimizades no meio futebolístico. Lothar debutou profissionalmente em 1979 pelo Mönchengladbach, sendo um dos mais vitoriosos clubes alemães dos anos 70. Em 1984, foi contratado pelo Bayern, onde sagrou-se tri-campeão da Bundesliga em 1985,1986 e 1987. No ano seguinte, trocou o futebol alemão pelo italiano, acertando transferência para a Inter de Milão. Em um dos campeonatos mais disputados de todos os tempos, Matthaus conduziu a Inter ao título, superando o Napoli de Careca e Maradona. Com suas primorosas atuações pelo time italiano, foi chamado de o Rei de Milão. Porém, a trajetória na Inter acabou interrompida por uma séria lesão no joelho, que o fez voltar para o Bayern e recuperar-se em seu país. Na volta ao clube, Matthaüs conviveu com bons momentos, lesões que o cortou de duas Eurocopas e intrigas com Klinsmann e Effenberg. Em 2000, o craque saiu brigado com diretores do Bayern e rumou ao New York Red Bulls, encerrando sua carreira. Fez 150 jogos pela Alemanha, marcando 23 gols.


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1 - Franz Beckenbauer: Conhecido como "Kaiser", que em alemão significa imperador. Franz Beckenbauer é um dos poucos defensores da história do futebol a ser considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Seu currículo em Copas do Mundo é testemunho da qualidade técnica, tática e pessoal deste excelente zagueiro. Em três mundiais disputados, foi eleito para a seleção mundial de todos eles, com muitos méritos. Além disso, em 1966, com apenas 20 anos, Beckenbauer fez 4 gols e foi escolhido o melhor jogador jovem do torneio. Um acontecimento que ficou na marcado na história, foi na épica semifinal contra a Itália em 1970, onde o Kaiser atuou com a clavícula quebrada e o braço deslocado durante boa parte do tempo, porém insistiu em continuar em campo, não comprometendo sua equipe. Em 1974, foi o capitão da Alemanha na campanha do título. Como se não bastasse, após encerrar sua carreira, assumiu o posto de técnico da Alemanha e foi a mais duas finais. Em 1986 perdeu, mas em 1990 foi vencedor, tornando o segundo vencedor de Copa do Mundo como jogador e treinador (após Zagallo). Como jogador de clube, atuou por 13 anos no Bayern, onde é considerado maior ídolo da história do clube. Em 1977, se juntou a Pelé no New York Cosmos, vencendo a Liga Norte Americana. Em 1980, voltou a seu país para jogar no Hamburgo por duas temporadas e ainda com esperança de atuar no mundial de 1982. Como não foi convocado, decidiu jogar mais uma temporada no Cosmos e se aposentar. Beckenbauer chegou a marcar aproximadamente 100 gols na carreira.


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