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Top 10 Maiores Jogadores Franceses da História

10 - Laurent Blanc: Um dos melhores líberos do futebol mundial. Zagueiro de boa estatura, técnica, força e ainda goleador. Começou no Montpellier, onde jogou por nove anos e marcou 77 gols. Conquistou a Copa da França na temporada 90/91 (era a maior conquista da história do clube, até a temporada 2011/2012, onde liderado por Giroud, o clube foi campeão do Campeonato Francês). Em 1991, Blanc resolveu sair do Montpellier, jogando em clubes como Napoli, Nímes, Saint-Etienne. No ano de 1995, jogando pelo Auxerre, o zagueirão voltou a ter grande destaque ao conquistar a dobradinha francesa (Copa da França e Campeonato Francês). Na temporada seguinte, Blanc acertou com o Barcelona um contrato de um ano. Após muitas lesões e apenas 38 partidas disputadas, não renovou com o clube catalão. Para a temporada 1997/1998, foi contratado pelo Marseille, onde atuou por dois anos e tornou-se ídolo da torcida. Apesar de todo o sucesso em Marselha, a escassez de títulos fez com que "O Presidente" (apelido de Blanc) trocasse o clube pela Inter de Milão. Teve um grande sucesso individual na Itália, porém sem conquistas, resolveu tentar um última experiência na Inglaterra, atuando pelo Manchester United. Para fechar com chave de ouro a carreira, foi campeão da Premier League 02/03. Jogando pela Seleção Francesa, esteve presente em quase 100 partidas, sendo um dos líderes na Copa do Mundo de 1998 e na Eurocopa 2000, sagrando-se campeão nas duas competições. Atualmente, Laurent Blanc é o técnico do PSG.


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9 - Marcel Desailly: Um jogador de incrível raça e poder de marcação. Nascido em Accra (Gana), foi adotado por um diplomata francês, conquistando a cidadania do país europeu. Tornou-se jogador profissional em 1986, atuando pelo Nantes. Jogou por seis anos no clube, onde desenvolveu uma grande amizade com Didier Deschamps. No início de sua carreira, atuava como volante, protegendo a defesa e ao mesmo tempo fazendo a bola chegar aos meias. Traçando o mesmo caminho de seu melhor amigo, Marcel transferiu-se ao Marseille em 1992. Jogou apenas uma temporada pelo clube, mas foi o suficiente para se tornar ídolo. Atuou como zagueiro na conquista da UEFA Champions League 92/93, na qual o Marseille venceu o Milan por 1 a 0, gol de Boli. Na temporada seguinte, acertou com o clube que havia derrotado na final da Liga dos Campeões. Por incrível que pareça, foi novamente campeão da competição, tornando-se o primeiro jogador a vencer duas Champions consecutivas por clubes distintos. Na grande final, onde o Milan venceu o Barcelona por 4 a 0, Desailly atuou como volante, tendo uma das atuações individuais mais incríveis da história de uma final, sendo impecável na marcação e marcando um golaço. Em Milão, o francês também conquistou dois Scudettos. Em 1998, trocou a Itália pela Inglaterra, defendendo as cores do Chelsea. Na época, o clube de Londres ainda era um "médio" na Premier League, e o capitão Desailly contribuiu muito para que os Blues começacem a serem notados. Antes de se aposentar, o zagueirão ainda atuou por duas temporadas no Qatar. Servindo a Seleção Francesa, conquistou o Mundial de 1998, duas Copa das Confederações e a Eurocopa de 2000. Esteve 116 vezes em campo e marcou três gols para os Bleus. Atualmente, Desailly possui um complexo esportivo para jovens jogadores em Gana, estuda para virar técnico dentro de poucos anos e em algumas oportunidades ataca de comentarista esportivo.


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8 - Patrick Vieira: Embaixador da Boa-Vontade da ONU para Agricultura e Alimentação. Natural de Dakar (Senegal), possui 107 presenças pela Seleção Francesa, fazendo parte do elenco campeão da Copa do Mundo de 1998, da Eurocopa de 2000 e da Copa das Confederações de 2001 e de 2003. Começou no Cannes, fazendo duas boas temporadas. Foi para o Milan em 1995, vencendo o Campeonato Italiano. Apesar do título, Vieira jogou apenas cinco partidas pelo clube, ficando insatisfeito e desacreditado. Em 1996, Wenger chegou ao Arsenal querendo novos jogadores, e como já conhecia o volante francês, pediu sua contratação. Com a liberação do Milan por cinco milhões de euros, o francês chegou como um desconhecido na Inglaterra. Wenger lançou o então garoto aos poucos no time principal, enchendo os olhos da torcida. Tornou-se um dos maiores ídolos da história dos Gunners, atuando por nove anos no clube, conquistando três vezes a Premier League e sendo eleito melhor jogador do torneio na temporada 2000/2001. Querendo mostrar seu valor na Itália, Patrick decidiu aceitar a proposta da Juventus. Sagrou-se campeão ao fim da temporada, porém com a descoberta de combinações de resultado, a Juventus foi rebaixada à segunda divisão e perdeu o Scudetto. A Inter de Milão resolveu investir nos jogadores da Juventus rebaixada, tirando Ibrahimovic e Vieira da Vecchia Signora. Em Milão, o craque foi campeão de tudo nas três temporadas que permaneceu, conquistando três vezes a Série A, duas vezes a Copa da Itália e uma vez a Liga dos Campeões. Antes de se aposentar, Vieira ainda disputou uma Premier League pelo Manchester City. Atualmente, o francês é o treinador da equipe sub-20 dos Citizens.


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7 - Jean-Pierre Papin: Atleta muito veloz, driblador e finalizador, vencedor da Bola de Ouro de 1990. Iniciou no clube Vichy, em 1983, mas pouco ficou por lá, indo no ano seguinte para o Valenciennes. Fez uma boa temporada e no ano seguinte mudou novamente de clube, transferindo-se para o time belga Club Brugge. Foi o craque da equipe, que venceu a Copa da Bélgica. Mais uma vez, mudou de time, rumando então para o grande clube francês do período, o Marseille. Jogando por seis anos na cidade de Marselha, Papin tornou-se um dos maiores ídolos do clube, vencendo por quatro vezes a Ligue 1 (Campeonato Francês) e uma Copa da França. Marcou 182 gols pelo clube, sendo o segundo maior artilheiro da história do Marseille (Karl Gunnar Andersson anotou 192 gols). Por um valor recorde na época, em 1992, Papin foi contratado pelo Milan por 10 milhões de euros. Porém lesões e problemas de adaptação fizeram com que o craque não conseguisse obter uma boa sequência de jogos. Mesmo assim, foi campeão da Liga dos Campeões da temporada 93/94 e da Série A Calcio de 93 e 94. No ano seguinte, foi para o Bayern de Munique. Na Alemanha, as lesões se intensificaram, fazendo com que Papin jogasse apenas 27 vezes em duas temporadas. Em 1996, voltou a França para jogar no Bordeaux. Conseguiu ter ritmo de jogo e poucas lesões, voltando a brilhar. Marcou 22 vezes em duas temporadas, mas não conquistou títulos. Já no final de sua carreira, jogou no Guingamp, Saint-Pierroise e Cap-Ferret. Como técnico, treinou Lens, Bassin d'Arcachon, Strasbourg e Châteauroux. Em 2009, com 45 anos, foi convidado a jogar pelo Biganos-Boiens, da décima divisão francesa. Infelizmente, Papin não teve sucessos com a Seleção Francesa, que apesar de bons talentos como Cantona, não conseguiu conquistar vaga nas Copas de 90 e 94. Em 1986, jogou ao lado de Platini, mas mesmo ficando em terceiro lugar, Papin não foi um titular absoluto e marcou apenas dois gols.


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6 - Éric Cantona: Foi um atacante muito habilidoso, porém teve sérios problemas por seu temperamento forte. Começou no Auxerre, mas sua primeira passagem pelo time não foi boa, sendo então emprestado ao Martigues. Jogando a segunda divisão francesa, teve boas atuações e o contrato renovado com o Auxerre. No seu retorno, permaneceu na equipe por dois anos, convivendo com boas atuações e suspensões por atos indisciplinares. Em 1988, o Marseille resolveu apostar no jovem talento que brilhou pela Seleção Francesa na conquista do Campeonato Europeu sub-21. Logo em sua chegada a Marselha, Cantona teve problemas com a torcida e o técnico, além de fracas atuações em campo. O clube resolveu emprestá-lo por duas temporadas, primeiramente para o Bordeaux e em seguida ao Montpellier. Ganhou destaque em Montpellier, sendo um dos melhores jogadores na conquista da Copa da França, contudo mais de seis jogadores do elenco tiveram algumas desavenças com o craque, que só não foi dispensado porque Blanc e Valderrama interviram a seu favor. Retornando ao Marseille, Cantona repetiu bons jogos e conquistou o Campeonato Francês, porém novos problemas disciplinares fizeram o clube desistir do atacante, vendendo-o por dois milhões e meio de dólares para o Nímes. Chegando ao clube, realizou grandes partidas, mas não demorou para "aprontar" novamente. Ao discordar das decisões de um árbitro em uma partida, chutou a bola contra o mesmo, sendo expulso e posteriormente suspenso por dois meses. Irritado com suas seguintes suspensões, decidiu se aposentar. Platini, que admirava o futebol de Éric, convenceu o atacante a jogar em uma outra liga e não largar o futebol tão cedo. Acertou então com Leeds United, jogando o segundo turno do Campeonato Inglês. Deu uma grande contribuição ao clube, que foi o grande campeão nacional. Dando sequência a sua boa fase, fez uma ótima segunda temporada pelo Leeds, marcando gols importantes, como o hat-trick na vitória de 4x3 sobre o Liverpool. Com uma milhionário proposta, o Manchester United tirou Cantona do Leeds em 1993. Ressurgia aí o bom e velho United, que há anos não fazia boas campanhas na Inglaterra. Nas quatro temporadas em que o francês atuou pelos Red Devils, a equipe foi campeã as quatro vezes da Premier League. Virou ídolo em pouco tempo, sendo considerado o melhor jogador da história do Manchester United. Mas se você acha que os problemas de comportamento de Cantona acabaram, se engana. Foi expulso inúmeras vezes por xingamentos aos juízes, cuspiu em outros jogadores, espancou torcedores adversários, agrediu um reporter e um policial e até foi preso. Ao não ser convocado para a Copa de 1998, dentro de seu país e que ele tanto sonhava em jogar, anunciou sua aposentadoria com apenas 30 anos de idade. Após parar de jogar futebol profissional, atacou de ator em um filme. Foi treinador e jogador da Seleção Francesa de futebol de areia, conquistando o título mundial em 2005. Hoje em dia, é dirigente do New York Cosmos, time da MLS.


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5 - Lilian Thuram: Com 142 partidas disputadas, Thuram é o jogador que mais vestiu a camisa dos Bleus. Foi importantíssimo na conquista da Copa do Mundo de 1998, sendo considerado o melhor lateral direito da competição e marcando dois gols na semi-final, diante da Croácia de Suker (curiosamente, esses dois gols foram os únicos marcados por Thuram na história da Seleção Francesa). Assim como grande parte dos jogadores negros que atuavam pela França, Thuram é descendente de uma das colônias do país europeu, Guadalupe. Tinha uma elegância incrível em campo, podendo jogar como zagueiro ou lateral, tendo como características principais a marcação, a velocidade, ótimos botes, bom passe e muita força física. Sua carreira profissional começou no Monaco, onde atuou por seis anos e fez 155 partidas. Transferiu-se para o Parma, em 1996. Com o defensor no elenco, o Parma viveu seus melhores momentos na história, chegando a ser vice-campeão italiano, vencendo uma Copa da Itália e uma Copa da UEFA. Com o auge da empresa proprietária do clube, a Parmalat, o clube contava também com craques como Buffon, Chiesa, Crespo, Cannavaro e Verón. Através uma proposta milhonária e irrecusável, a Juventus tirou Thuram e Buffon do clube. Atuando por cinco anos em Turim, o francês venceu duas vezes o Campeonato Italiano e por muito pouco não venceu a Liga dos Campeões, perdendo a final para o rival Milan nos penaltis. Tornou-se um grande ídolo da Juventus, formando uma das melhores defesas da história do futebol, tendo como companheiros Cannavaro, Ciro Ferrara, Montero, Zambrotta e Zebina. Com o escândalo de combinação de resultados, na qual a Vecchia Signora foi envolvida em 2006, Thuram aceitou uma proposta do Barcelona. Jogou por dois anos no clube espanhol, e apesar de não conquistar um título de expressão, teve boas atuações e ainda é muito querido por todos os torcedores. Em 2008, o "paredão francês" descubriu que sofria de um problema cardíaco, forçando então sua aposentadoria. Hoje em dia, Thuram defende algumas questões políticas, como a legalização do casamento homossexual na França, o fim do racismo, a separação da Catalunha, entre outros assuntos.


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4 - Just Fontaine: É dono do recorde mais antigo entre todos os esportes, marcando 13 gols em uma única edição de Copa do Mundo. Pena não ter disputado outra, pois teria grandes chances de ser o maior artilheiro da história das Copas. Marcou nada menos que 30 gols em apenas 21 partidas pelos Bleus, uma marca fantástica. Com muitas lesões e a desclassificação da França para o Mundial de 1962, apenas disputou a Copa do Mundo de 1958. Marroquinho de nascença, porém de pai francês, iniciou em 1950 pelo clube Casablanca. Na época, o país afircano ainda era colônia francesa e disputava torneios com outras colônias, como Tunísia e Argélia. Marrocos conquistou sua independência apenas em 1956. Após três anos de boas atuações, Fontaine acertou sua transferência para o Nice. Jogou por três anos também no clube francês, conquistando a Copa da França. Em 1956, o Reims, grande time francês da década de 50, vendeu Kopa ao Real Madrid, precisando então de um substituto. Fontaine foi o escolhido. Brilhou pelo clube "gaulês", disputando 152 partidas em seis temporadas e marcando 145 gols. Foi campeão francês por três vezes e o artilheiro em duas temporadas. Decidiu se aposentar em 1962, sendo o garoto propaganda da Adidas. Fontaine tornou-se então o presidente do sindicato dos jogadores da França, lutando por garantias e contratos mais interessantes para a classe. Foi técnico das seleções francesa e marroquina, além dos clubes Luchon, PSG e Toulouse. Fontaine era muito veloz, chutava com as duas pernas, driblava muito bem e tinha um grande aproveitamento na bola aérea, apesar de ter 1,74 de altura.


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3 - Thierry Henry: "Forçado" por seu pai a se tornar um jogador, quando pequeno, não era fã de futebol, mas também não gostava de estudar. Assinou seu primeiro contrato profissional com o Monaco em 1995, apesar de já jogar no juvenil do clube desde os treze anos. Arsene Wenger, técnico do Monaco na época, ficou encantado com o futebol do garoto, não demorando muito para torná-lo titular na meia esquerda. Escolheu Henry para jogar na posição, pois conseguiria acompanhar a subida dos laterais adversários e também criar jogadas com sua habilidade e velocidade para os atacantes finalizarem. Em quatro temporadas pelo clube, conquistou uma Ligue 1 e marcou 28 gols. Acertou com a Juventus em 1998, mas não conseguiu se adaptar a forte marcação italiana, jogando apenas dezenove vezes em uma temporada. No ano seguinte, o Arsenal, que já era treinado por seu mentor, Wenger, contratou Henry a pedido do técnico. Chegou para ser substituto de Anelka, que havia acabado de sair, com muita desconfiança da torcida. Nos seus oito primeiros jogos, não balançou as redes e nem fez boas atuações, porém a insistencia do técnico no francês deu muito certo. De 1999 até 2007, conquistou sete títulos pelo clube, com destaque para a Premier League 2003-2004, onde o Arsenal foi campeão invicto. Por quatro anos foi artilheiro do Campeonato Inglês e ainda foi eleito pela torcida dos "Gunners" o melhor jogador da história do time. O atacante falou uma vez que só sairía do Arsenal se recebesse uma proposta do Barcelona, tendo como um de seus sonhos jogar pelo clube catalão. Em 2007, esta proposta chegou e o Barcelona pagou ao clube inglês a multa rescisória do craque. As duas primeiras temporadas pelo Barça foram boas, marcando muitos gols e conquistando títulos importantes, como a UEFA Champions League: 2008-09. Contudo, Pep Guardiola assumiu o time e sacou Henry da equipe titular, lançando garotos da base. Ao final da terceira temporada, foi dispensado pela equipe espanhola. Após a Copa do Mundo de 2010, acertou com New York Red Bulls, time da MLS. Chegou a ser emprestado em 2012 para o Arsenal, jogando meia temporada pelo clube londrino, tendo em vista que a liga norte-americana estava em recesso. Voltou aos Estados Unidos e está atualmente disputando a MLS pelo Red Bulls. Com a Seleção Francesa, Henry conquisou a Copa de 1998, a Euro 2000 e a Copa das Confederações 2003. Disputou também os Mundiais de 2002, 2006 (fez o gol que eliminiou o Brasil) e 2010. Ao todo foram 123 partidas pelos Bleus, com 51 gols marcados. Sem dúvidas, Henry é um dos jogadores mais completos do mundo, chutando muito bem com as duas pernas, tendo grande velocidade, força física, poder de finalização e ótimos dribles.


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2 - Michel Platini: Filho de italianos, mas nascido em Joeuf, aprendeu desde cedo a jogar futebol com seu pai, Aldo Platini. Apesar de não vencer nenhuma Copa do Mundo, fez partidas brilhantes atuando pela Seleção Francesa, sendo o principal responsável pelo título da Eurocopa 1984. Era capaz de decidir o jogo com passes extremamente precisos, cobranças de faltas perfeitas e marcando gols antológicos. Foi o primeiro jogador a conquistar três Bolas de Ouro seguidos, façanha superada apenas por Messi. Platini começou a jogar nas categorias de base do time de sua cidade natal, transferindo-se em 1972 para o Nancy. Quando chegou ao Nancy, o clube encontrava-se na segunda divisão. Com atuações incríveis logo aos 18 anos, levou a equipe ao título da Ligue 2. Após alguns anos na divisão de elite da França, foi mais uma vez o "cérebro" do time na conquista da Copa da França em 1978. No mesmo ano, foi o melhor jogador da Seleção Francesa na Copa do Mundo, que acabou sendo eliminada na primeira fase. Com a fama construída, propostas para tirar o meia do Nancy vieram de toda a Europa, mas o Saint-Etienne levou a melhor. Pelo novo clube, conquistou a Ligue 1 de 1981, sendo o melhor jogador da competição. Jogou pelos "verts" até 1982, saindo logo após mais uma boa atuação na Copa do Mundo, onde a França chegou até às semi-finais. Aos 27 anos de idade, chegava à Juventus um dos maiores craques de sua história. Em sua primeira temporada no clube, Platini foi o grande artilheiro da Série A, porém não conseguiu o Scudetto. Já na segunda, foi campeão, artilheiro e o melhor jogador do torneio. Voltaria a ser artilheiro, pela terceira vez seguida, no ano seguinte, além de conquistar a cobiçada Champions League. Ainda foi campeão italiano na temporada 1985-86. Por fim, teve mais uma grande atuação em sua última Copa do Mundo, em 1986, com seu país terminando em terceiro lugar. Um ano após se aposentar, tornou-se o técnico da Seleção Francesa. Em 1998, foi o presidente do Comité Organizador da Copa do Mundo na França, que foi um sucesso. Conseguiu se eleger o presidente a UEFA no ano de 2007, derrotando o sueco Johansson, presidente da entidade de 1990 até 2006. Platini contribuiu para alguns melhoramentos na regra do futebol, como a punição com cartão vermelho em carrinhos por trás e a proibição do recuo de bola para o goleiro pegar com as mãos uma bola vinda dos pés de um jogador.


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1 - Zinedine Zidane: Filho de argelinos, Zinedine Yazid Zidane, nasceu em Marselha (França) em 23 de junho de 1972. Poucos jogadores conseguiram reunir tantas características diferenciais: grande controle de bola, dribles incríveis, passes e lançamentos milimétricos, chutes com ambas as pernas potentes e ainda um bom cabeceio. Quem o via jogar, tinha a impressão de que parecia muito fácil. Sua carreira começou no pequeno clube Cannes, que no final dos anos 80 se encontrava na primeira divisão francesa. Desde a base até o time principal, ficou quatro anos no clube e em 1992 se transferiu para o Bordeaux onde jogou também por quatro anos. Com lances de pura técnica, conquistou os torcedores francêses, que já viam nele um "novo Platini". Em 1996, Zidane recebeu a tentadora proposta da Juventus da Itália, onde jogou por cinco anos e ganhou seis títulos. Foi jogando pela Juventus, no ano de 1998 que Zidane ganhou sua primeira Bola de Ouro, além de ser eleito o Melhor Jogador do Mundo pela primeira vez (prêmio que conquistou mais duas vezes) . Com a oferta de 77 milhões de euros, o Real Madrid tirou o francês da Juventus. Fez grandes partidas ao lado dos craques: Figo, Beckham, Robero Carlos, Raúl e Ronaldo, conquistando a Champions League na temporada 2001–02, marcando um golaço na grande final, além o Campeonato Espanhol. Pela Seleção Francesa, foi o principal carrasco do Brasil em duas Copas (1998 e 2006), mas principalmente em 1998, quando marcou os dois primeiros gols dos Bleus na vitória por 3x0. Venceu a Copa do Mundo de 1998, a Eurocopa de 2000 e ainda foi finalista em 2006 do Mundial, onde teve sua última atuação da carreira. Curiosamente, foi expulso na final diante da Itália, após insultos de Marco Materazzi à sua irmã. Ao todo, atuou 108 partidas e 31 gols por sua seleção. Atualmente, "Zizou" é o auxiliar técnico de Ancelotti no Real Madrid. Sem dúvidas, Zidane foi o melhor camisa 10 que já vi jogar e acho difícil alguém superá-lo.


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