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Top 10 Maiores Jogadores Holandeses da História

10 - Edgar Davids: Conhecido como pitbull, só por seu visual chamava a atenção. As longas cabeleiras, estilo Bob Marley, e o óculos (precisava usar devido um glaucoma) já o tornavam um jogador diferente. Marcava como ninguém, tinha bons passes, habilidade com a bola nos pés, precisos chutes com a canhotinha, além de ser muito veloz. É natural do Suriname, ex colônia holandesa. Surgiu na base do Ajax, juntamente com Seedorf, Overmars, Kluivert, van der Sar e os irmãos de Boer. Jogando cinco anos no time titular do Ajax, conquistou treze títulos, dentre eles uma Liga dos Campeões da UEFA, um Mundial Interclubes (sobre o Grêmio) e três Eredivisie (Campeonato Holandês). Em 1996, acertou com o Milan. Ficou por uma temporada e meia em Milão, sem receber muitas oportunidades. Na janela de inverno, transferiu-se para a Juventus. Em Turim, os ares melhoraram para o holandês, que fez sete grandes temporadas pelo clube, tornando-se ídolo e conquistando três vezes a Série A italiana. No final da temporada 2004/2005, foi emprestado ao Barcelona, onde teve boas participações e formou grande dupla com Ronaldinho. No ano seguinte, voltou a Milão, mas desta vez para jogar na Internazionale. Novamente não se deu bem na cidade, ficando a maior parte do período frequentando o banco de reservas. De 2005 até 2007, defendeu o Tottenham, agradando a todos com bom futebol. Já com perspectivas de terminar sua carreira, jogou pelo Ajax em 2008, porém a equipe não fez uma boa temporada. Após ficar dois anos longe dos gramados, jogou seis partidas pelo Crystal Palace, contudo teve atuações fraquíssimas. Em 2012, acertou um contrato com o Barnet, da quarta divisão inglesa, sendo treinador e jogador ao mesmo tempo. Com o fim da temporada e o não acesso do time para à terceira divisão, não renovou o contrato e aos 41 anos está sem clube. Pela Seleção Holandesa, Davids teve ótimas participações na Copa do Mundo de 1998, onde sua equipe foi eliminada nas semi-finais pelo Brasil nos penaltis, e na Euro de 2000, perdendo também nas semi.


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9 - Arjen Robben: Eis o jogador mais veloz do mundo. Garantiu esse feito ao dar uma incrível arrancada, atingindo 37 km/h na goleada da Holanda por 5x1 sobre a Espanha. Com sua canhotinha, destrói defesas com dribles e belos chutes. Por não ter uma boa perna direita, já ouvi muitos jornalistas dizerem que é um jogador fácil de ser marcado, porém nem os melhores marcadores do mundo conseguem isso, justamente por sua velocidade e por seu drible de corpo. Robben começou no Groningen, pequeno clube holandês. Com apenas dezessete anos, foi o destaque do time, que teve de vendê-lo na temporada seguinte ao PSV para poder manter sua liquidez. Ao chegar em Eindhoven, Robben já começou a mostrar seu talento, virando xodó da torcida. Fez uma grande dupla de ataque com Kezman, levantando a taça de campeão da Eredivisie. Manchester United e Chelsea disputaram o passe do meia/atacante, que optou pelo time londrino. Em três temporadas pelo Chelsea, Robben não foi um titular absoluto, contudo costumava colocar "fogo no jogo" quando entrava no segundo tempo das partidas. Conquistou a Premier League nas temporadas de 2004-05 e 2005-06, além da Copa da Liga Inglesa: 2005 e 2007. Assinou com o Real Madrid em 2007, chegando para uma renovada equipe galática, sem os consagrados craques Roberto Carlos, Ronaldo, Zidane, Beckham e Figo, mas com Higuaín, Sneijder, Nistelrooy e Metzelder. Mesmo fazendo bons jogos em toda a sua passagem pelo Real, Robben não conseguiu atuar mais do que quatro partidas consecutivas. As lesões foram muito frequentes, impedindo que a carreira do craque decolasse. Mesmo assim, foi importante no título do Campeonato Espanhol 2007/2008. Buscando jogar regularmente, resolveu mudar de ares, partindo para a Alemanha. Desde 2009, o craque está jogando no Bayern, onde conseguiu ter sequência de jogos e se tornou um grande ídolo. Ficou marcado negativamente pelo clube ao perder alguns penaltis em momentos decisivos, como na temporada 2010-11, diante do Borussia Dortmund, que com isso se tornou o campeão da Bundesliga, e também contra o Chelsea, na final da Liga dos Campeões. Conseguiu redimir-se em 2013, sendo um dos principais jogadores e fazendo o gol do título na brilhante campanha que levou o título da Champions League para Munique. Ao todo, conquistou treze "canecos" com os companheiros bávaros até o momento, com destaque para a Liga dos Campeões já citada e a Bundesliga em três oportunidades. Com a sua seleção, Robben disputou as Copas de 2006, 2010 (onde chegou à final) e 2014, onde nesta última eu o considero o melhor jogador da competição, e também as Eurocopas de 2004, 2008 e 2012.


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8 - Johan Neeskens: Era um popular "polivalente", podendo jogar em qualquer posição em qualquer momento do jogo. Começou no RCH, como lateral direito. Com boas atuações, mudou-se para o Ajax de Cruijff. Tornou-se ídolo do clube, sendo importantíssimo nos ítulos da Liga dos Campeões de 1971/1972/1973. O que ajudou o jogador a se tornar uma peça tão importante no esquema do time, foi que o método de jogo do Ajax era diferenciado do habitual, onde os jogadores não tinham posição fixa, ou seja, todos atacavam e todos defendiam. Com a ída do técnico Rinus Michels para o Barcelona, Neeskens seguiu seu comandante. Foi um dos grandes jogadores do clube catalão na década, fazendo grandes partidas e muitos gols nos cinco anos que ficou na Espanha. Em 1979, desentendeu-se com a diretoria do Barça, decidindo então jogar no New York Cosmos. O clube estava recheado de estrelas, como Romeito, Carlos Alberto Torres, Cruijff e Beckenbauer. Ficou por mais cinco anos no ex-clube de Pelé, conquistando títulos e admiração dos americanos. Infelizmente o clube faliu em 1984. Depois disso, já veterano, o holandês jogou novamente em seu país, em outros clubes dos E.U.A. e também da Suíça. Pela Seleção Holandesa, foi um dos grandes nomes da "Laranja Mecânica", que encantou o mundo ao chegar às finais das Copas de 1974/1978. Após anunciar sua aposentadoria dos gramados, foi técnico de algumas equipes e auxiliar de Rijkaard e Hiddink em outras.


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7 - Ronald Koeman: Assim como o 9º colocado deste Top 10, Robben, Koeman também começou no Groningen. Ficou por três temporadas no time, destacando-se pela vitalidade, a marcação e o incrível número de gols marcados. Em 1983, o Ajax contratou o zagueirão, que fez três boas temporadas pelo clube da capital holandesa, vencendo por uma vez a Eredivisie e conseguindo suas primeiras oportunidades na Seleção. Trocou o Ajax pelo rival PSV, no ano de 1986, causando ira em alguns torcedores do time de Amsterdam. Já os torcedores de Eidhoven só têm boas memórias do craque, que foi campeão do Campeonato Holandês os três anos em que atuou pelo clube, além de também conquistar o tão sonhado título da Liga dos Campeões, inédito e exclusivo para a equipe da Phillips. Com as belíssimas temporadas do jogador, Cruijff, que era treinador do Barcelona, fez de tudo para trazer o defensor para sua equipe, que estava em crise e em quase 30 anos só havia conquistado duas vezes o Campeonato Espanhol. Com Ronald na equipe, o Barcelona venceu o Campeonato Espanhol quatro vezes seguidas, reerguendo o clube catalão. Também foi vitorioso pela segunda vez na sua carreira da Champions League, na temporada 1991-92, porém perdeu a grande final do Mundial Interclubes para o São Paulo de Raí. Em 1995, já veterano, voltou a jogar em seu país, defendendo agora as cores do Feyenoord. Após duas temporadas sem títulos, decidiu se aposentar. Pela Seleção Holandesa, foi um dos grandes nomes na conquista do único título, a Eurocopa de 1988. Participou também das Copas de 1990 e 1994. O número de gols de Koeman é de dar inveja a muitos atacantes, pois ao todo balançou as redes 207 vezes em 581 jogos oficiais, sendo o zagueiro que mais marcou gols na história do futebol. Teve o prazer de jogar ao lado de seu irmão mais velho, Erwin Koeman, no Groningen e também na Seleção. Atualmente, é o técnico do Southampton da Inglaterra.


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6 - Frank Rijkaard: Um dos volantes mais técnicos da história. Jogava com muita elegância, sabendo marcar forte e ao mesmo tempo dar passes de um camisa 10. Foi apelidade de "cometa", porque estava em todos os espaços do campo. Começou sua carreira no Ajax, tornando-se titular com pouco tempo de base. Venceu sete títulos em sete anos no clube. Decidiu sair de Amsterdam em 1987, após ter problemas de relacionamento com o técnico Cruijff. Acertou então com o Sporting Lisboa, porém não chegou a tempo de ser inscrito nas competições portuguesas, sendo emprestado então para o Zaragoza, onde pouco jogou. Nem chegou a jogar em Portugal, pois foi vendido ao Milan logo na próxima temporada. Jogando ao lado dos amigos Gullit e Van Basten, brilhou com a camisa do clube Rossonero, conquistando nada menos que dez títulos, entre eles destacam-se duas Liga dos Campeões e dois Scudettos. Já veterano, resolveu retornar ao seu clube de coração, o Ajax, e jogar por mais duas temporadas. Viveu um grande momento, vencendo a Liga dos Campeões pelo clube holandês ao lado da geração de ouro, que contava com Seedorf, Davids, Kluivert, Overmars, Van der Sar e os irmão De Boer, sendo o grande comandante dentro de campo deste time. Com a Seleção Holandesa, teve notável passagem, vencendo a Eurocopa de 1988 e disputando as Copas de 90 e 94. Como treinador, Rijkaard teve boas temporadas no Barcelona, na época em que Ronaldinho era o melhor jogador do mundo, dirigindo o time catalão por cinco anos. Recentemente, Frank treinou a Seleção Saudita, mas foi demitido após fracassar nas eliminatórias para a Copa de 2014.


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5 - Clarence Seedorf: Nascido no Suriname, Clarence é um jogador raríssimo. Dentro de campo costumava dar passes e lançamentos incríveis, dribles desconcertantes, chutes certeiros com ambas as pernas, gozando de um preparo físico invejável. Fora das quatro linhas, é um pai de família exemplar, admirador do ritmo reggae, profissional dedicado e uma pessoa muito culta, tanto é que fala fluentemente os idiomas: inglês, espanhol, francês, italiano, português, além do holandês, é claro. Iniciou no Ajax, fazendo parte da incrível geração do começo dos anos 90. Foi considerado melhor jogador do Campeonato Holandês e também a grande promessa do país, levando em conta sua genialidade e regularidade. Em três anos no Ajax, conquistou a Liga dos Campeões e duas Eredivisie. Em 1996, acertou com a Sampdoria. Apesar da fraca campanha da equipe italiana, Seedorf foi o grande maestro da equipe, chamando então a atenção do poderoso Real Madrid, que o levou no ano seguinte. Atuou por quatro anos na capital espanhola, vivendo grande rivalidade com o Barcelona, que contava com muitos colegas de Seleção Holandesa. A capacidade física de Seedorf era tão grande, que chegava a exercer três posições ao mesmo tempo pelo lado direito do Real. Venceu sua segunda Liga dos Campeões em 1997/1998. Na temporada 2000/2001, foi vendido à Internazionale de Milão, por cerca de 23 milhões de euros, retornando para a Itália. Ficou por dois anos no clube, não conquistando títulos, porém fazendo grandes partidas. Trocou a Inter pelo grande rival, o Milan. Seedorf deve ser o único jogador que é tratado com carinho pelas duas torcidas de Milão, sendo muito querido na cidade. Por dez anos foi ídolo no Milan, sendo "dono" do meio campo Rossonero, fazendo grande parceria com Pirlo, Gattuso, Rui Costa e Kaká. Dentre os inúmeros títulos conquistados no período em que atuou pelo Milan, destacan-se as duas Ligas dos Campeões, duas vezes o Campeonato Italiano e uma Copa Intercontinental. No ano de 2012, Seedorf acertou transferência para o Botafogo, time do coração de sua esposa, a brasileira Luviana. Em um ano e meio de passagem pelo clube carioca, o holandês tornou-se ídolo rapidamente e conduziu o Fogão no título estadual de 2013 e a conquista da vaga na Libertadores da América de 2014. Infelizmente, Seedorf decidiu que sua carreira chegara ao fim no início de 2014, anunciando sua aposentadoria. Logo em seguida, aceitou dirigir o Milan, porém não teve muito sucesso como técnico e foi despedido no término da temporada 2013/2014.


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4 - Dennis Bergkamp: Um pouco antes da famosa geração de Seedorf, Davids, Kluivert e cia, o Ajax revelou Bergkamp para o mundo. Com a técnica e a visão de jogo de um camisa 10, Dennis foi o atacante mais habilidoso que vi jogar. Batía na bola como poucos, finalizava com maestria e inovava o futebol contemporâneo com dribles diferenciados. Jogou por sete anos no clube de Amsterdam, marcando 122 gols e vencendo uma Eredivisie e duas Copas da UEFA. Com o assédio dos maiores clubes da Europa, o Ajax não hesitou em vendê-lo ao receber a proposta de 19,7 milhões de euros, da Inter de Milão, em 1993. Ficou por dois anos na Itália, vencendo pela terceira vez a Copa da UEFA. Decidiu trocar a Inter pelo Arsenal em 1995, tornando-se ídolo em Londres dentro de pouco tempo. Nos onze anos que atuou pelos Gunners, Bergkamp foi um ótimo parceiro para todos os atacantes que jogaram ao seu lado, dando assistências incríveis e fazendo gols em jogadas geniais. Ajudou o time a conquistar a Premier League por três vezes (1997-98, 2001-02, 2003-04), mas infelizmente não conseguiu ser campeão da Liga dos Campeões. Pela Seleção Holandesa, Dennis teve grandes participações nas Copas de 94, marcando um gol contra o Brasil, e 98, quando marcou um gol aos 45 minutos do segundo tempo, em um lance mágico, eliminando a Argentina nas quartas de final. É o terceiro maior artilheiro da Seleção Holandesa, ficando atrás apenas de Kluivert e Van Persie. Pendurou as chuteiras no ano de 2006.


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3 - Ruud Gullit: Um dos mais completos jogadores dos anos 80. Jogava como líbero, volante, meia ou atacante. Ruud era um atleta muito veloz, forte, que tinha um bom drible, chutes certeiros de fora da área, mas acima de tudo muita raça e dedicação aos times que jogou. Dava a vida em campo, conquistando a torcida de todos as equipes que atuou. Iniciou no pequeno Haarley, onde venceu a série B holandesa, sendo considerado melhor jogador da competição, e na temporada seguinte levou o time a assegurar uma vaga na Copa da UEFA, pela primeira vez na história do clube. Na temporada seguinte, juntou-se a Cruijff, seu ídolo, no Feyenoord, sendo campeões da Eredivisie e da Copa da Holanda. Trocou o time de Roterdã pelo PSV, em 1985. Pelo clube da Phillips, foram três títulos nacionais em quatro temporadas disputadas. Saiu do clube em 1987, mudando-se para Milão. Gullit até queria jogar no Ajax antes de sair da Holanda, mas o clube não fez muita questão de tê-lo no momento. No Milan, Gullit teve sua melhor fase, atuando ao lado de Van Basten, fez incríveis temporadas, conquistando a Bola de Ouro, logo em seu primeiro ano. Além disso, foi campeão do Campeonato Italiano por três vezes e da Liga dos Campeões duas vezes consecutivas. Antes de se aposentar, ainda defendeu a Sampdoria e o Chelsea. Pela Seleção Holandesa, Gullit fez um trio e tanto com Rijkaard e Van Basten em 1988, quando juntos conquistaram a Eurocopa. Disputou a Copa de 1990, porém não foi convocado em 1994 devido a problemas com o técnico Dick Advocaat. Gullit iniciou a carreira de técnico logo após se aposentar, no Chelsea. Ainda treinou Newcastle, Feyenoord, Terek e L.A. Galaxy. Curiosamente, o craque revelou talentos musicais, alcançando a terceira posição do Top 40 holandês com a música militante Anti-Apartheid, gravada com o grupo de reggae Revelation Time.


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2 - Marco Van Basten: O atacante mais completo do futebol, após a aposentadoria de Pelé. Sabia chutar muito bem com as duas pernas, dificilmente perdía uma oportunidade de gol, cabeceava como poucos, era veloz, habilidoso e ainda tinha uma facilidade de marcar gols de voleios e bicicletas incrível. Assim como seu ídolo de infância, o meia Cruijff, começou no Ajax. Foi bastante incentivado por seu pai, que também havia sido jogador. Teve sua estreia em 1982, justamente para substituir seu grande ídolo, lesionado, em uma partida da Eredivisie. Marcou pela primeira vez logo na primeira partida, fazendo com que o técnico lhe desse muitas oportunidades em sua primeira temporada. Apanhava muito em campo, principalmente pelo fato de ser franzino e muito mais veloz que os zagueiros adversários. Com o tempo foi ganhando força física e também a titularidade do clube de Amsterdam. Em quatro temporadas disputadas na Holanda, Van Basten foi campeão em três e artilheiro de todas as edições. Com o sucesso de Marco, foi inevitável para o Ajax segurar o jogador, que recebeu muitas propostas. Acertou com o Milan em 1987, onde conseguiu brilhar ainda mais. Em sua primeira temporada, teve problemas no seu tornozelo, não tendo sequência de jogos. Na segunda, recebeu a companhia do compatriota Gullit, que foi muito boa para o clube. Van Basten levou o Milan a títulos como a Liga dos Campeões (duas vezes) e o Campeonato Italiano (três vezes), fazendo muitos gols. Ainda venceu a Bola de Ouro nos anos de 88/89/92. Foram oito anos de serviços prestados pelo clube italiano, onde infelizmente teve de encerrar seu ciclo precocemente, com 30 anos de idade, devido a lesões sérias em seus tornozelos, operados diversas vezes e "quebrados" novamente pelas desleais entradas que recebia. Um torcedor chegou a oferecer a cartilagem de seu tornozelo para que Van Basten não desistisse de jogar, porém a gravidade era tanta que, apesar de tentar, não conseguiu realizar nem o jogo de despedida, oferecido pelo clube. Marco foi o grande nome da "Laranja Mecânica" no triunfo da Eurocopa 1988, sendo também o artilheiro da competição. Disputou apenas a Copa de 1990, porque na edição de 1994 estava lesionado. Atualmente é o treinador do AZ Alkmaar, mas também já foi técnico de Ajax, Heerenveen e da Seleção Holandesa na Copa de 2006 e na Euro 2008.


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1 - Johan Cruijff: O maior craque do futebol holandês começou no Ajax, em 1964. É o indivíduo mais revolucionário do futebol, tanto como jogador como treinador/dirigente. Em campo, mostrava-se um jogador muito acima de sua época, inovando dribles, passes e no posicionamento em campo. Fora dos campos, criou táticas e esquemas de jogo diferenciados, como o jeito de jogar do Barcelona, onde desde as categorias infantís até o profissional é jogado da mesma forma, fazendo com que os garotos revelados pela base cheguem já adaptados ao esquema do elenco principal. Jogava como meia ou atacante, destacando-se pelos dribles curtos, os chutes certeiros, passes perfeitos e o cabeceio. Jogou por nove anos no Ajax, onde teve a incrível marca de 190 gols em 229 jogos, na sua primeira passagem, além de ter conquistado por oito vezes a Eredivisie e em três oportunidades a Liga dos Campeões. Em 1973, mudou-se para Barcelona, jogando por cinco anos no clube. Virou um dos grandes ídolos da história do clube, assim como no Ajax, porém a equipe não teve grandes conquistas na década de 70. Decidiu sair da Espanha no ano de 1978, tendo uma perna quebrada e alegando não aguentar mais a violencia do Campeonato Espanhol. Em seguida, jogou por três temporadas no Campeonato Norte Americano de Futebol, dez partidas pelo Levante (Espanha), dois anos no Ajax e um no Feyenoord, despedindo-se dos gramados em 1984. Pela Seleção Holandesa, Cruijff foi o maestro do "Carrossel Holandês", que chegou às finais das Copas de 74 e 78, mas infelizmente derrotado por Alemanha e Argentina. Alega-se que um dos problemas no elenco holandês, era de que Johan era "mercenário" e estava mais preocupado com as premiações do que o prazer de conquistar uma Copa do Mundo para a Holanda. Mesmo assim, ele "fazia chover" atuando com a camisa laranja. Como técnico, Cruijff comandou o Ajax, o Barcelona e a Seleção da Catalunha. Apesar de ficar por oito na liderança da comissão técnica do Barça, não desejava sair do clube. Com seu temperamento forte, sua saída do cargo foi turbulenta: quando soube que seria substituído por outro técnico, jogou uma cadeira na porta do escritório da cúpula barcelonista, além de insultar o presidente do clube. Cruijff também já foi jogador de golf, gravou uma música de sucesso na Holanda e teve um filho jogador de futebol, Jordi Cruijff, que atuou no Barcelona, mas sem muito sucesso.


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