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Cícero Fernando

Top 10 Melhores Jogadores da História do México


10 - Antonio Carbajal: Conhecido como "O Senhor Cinco Copas", por ser o recordista, ao lado de Matthäus, de Copas do Mundo disputadas (1950/1954/1958/1962/1966). Começou no Real Club España, forte time mexicano dos anos 40. Fez duas boas temporadas como titular, porém no ano de 1950 o clube teve problemas administrativos e "fechou as portas". Sem time, assinou com o Club León. Esteve como goleiro titular da equipe por dezesseis anos, jogando 364 partidas até o fim de sua carreira. Foi campeão do Campeonato Mexicano em duas oportunidades. Após finalizar sua trajetória como jogador profissional, foi técnico de alguns clubes, como o León e o Morélia, assim como treinador de goleiros da Seleção Mexicana. Carbajal destacava-se pela grande agilidade e as boas saídas de gol.


9 - Jared Borgetti: Maior artilheiro da história da Seleção Mexicana, autor de 46 gols. Participou das Copas de 2002 e 2006, além da Copa Concacaf 2003, sendo campeão com seu país. Borgetti fazia gols espetaculares com sua melhor virtude, o cabeceio. Em 1994, tornou-se profissional no Atlas, e após três temporadas mudou-se para o Santos Laguna. Jared teve oito anos brilhantes no clube, sendo campeão do Campeonato Mexicano duas vezes, artilheiro do mesmo em três oportunidades e ainda conseguiu o recorde de maior goleador da história do clube, com 205 gols. Em seguida, jogou uma temporada pelo Dorados e outra pelo Pachuca, antes de conseguir uma experiência na Europa. Em 2005, anunciou acordo com o Bolton, sendo então o primeiro jogador mexicano a jogar na Premier League. Fez uma temporada "agradável" pelo time, marcando sete gols. Em seguida, resolveu se aventurar no mundo árabe, fechando contrato de um ano com o Al-Ittihad. Em dezesete jogos, onze gols marcados e ao fim do contrato teve muitas propostas de times europeus, contudo a saudade de sua terra natal foi mais forte, fazendo Borgetti se transferir para o Cruz Azul. Daí para frente, o centroavante trocou de time de temporada em temporada, jogando por Monterrey, Guadalajara, Puebla, Morélia e por fim León, clube pelo qual se aposentou em 2010.


8 - Jorge Campos: Quem não se recorda dos uniformes coloridos usados pelo goleiro da Seleção Mexicana? Pois além de ser diferenciado por isso, Jorge Campos começou a carreira como atacante e acabou virando um dos maiores goleiros de seu país, medindo apenas 1,73 m. Na base do Pumas, destacava-se por ser um veloz atacante e ao mesmo tempo um goleiro de muito reflexo, mas por seu talento como goleador, estreou na equipe principal em 1988 como atacante. Em sua primeira temporada, marcou catorze gols e chegou a brigar pela artilharia da Liga Mexicana. Com a saída do goleiro titular do time, Adolfo Ríos, Campos tornou-se o arqueiro número um do time. A mudança foi um sucesso, com seu estilo "maluco" de ser, Campos conquistou não só a torcida do Pumas, mas todo o México com boas defesas e saídas de gols "diferentes". Em 183 jogos pelo Pumas, marcou 31 gols. No ano de 1995, acertou com o Atlante, outro bom clube do país. Com o jejum de gols do ataque do clube, foi deslocado para sua antiga posição em algumas partidas, marcando o gol mais bonito de sua carreira no empate de 1x1 contra o Cruz Azul, na qual Jorge acertou um lindo voleio. Em seguida, teve passagens pela MLS, defendendo o L.A. Galaxy e Chicago Fire, e também pelos clubes mexicanos: Cruz Azul, Pumas, Tigres, Atlante e Puebla. Com a Seleção Mexicana, Campos disputou 130 partidas, participando das Copas de 1994, 1998 e 2002, três vezes da Copa América, duas Copa Ouro, vencendo as duas, além da Copa das Confederações 1999 (sendo campeão) e das Olimpíadas de 1996. Ao encerrar a carreira, tornou-se auxiliar técnico de Ricardo La Volpe, estando presente na Copa de 2006. Hoje em dia, possui uma rede de Fast Food e é comentarista esportivo da TV Azteca. Campos é um dos maiores ícones do México, respeitado e idolatrado por toda a população.


7 - Pável Pardo: Grande batedor de faltas, passador e marcador, Pardo era um jogador muito regular, que podia jogar como volante e até líbero. Começou no Atlas, transferiu-se em seguida para o Tecos, mas fez história no América do México. É um dos jogadores que mais atuou com a camisa do clube, cerca de 330 partidas, onde conquistou duas vezes o Campeonato Mexicano e uma Copa dos Campeões da CONCACAF. Após a Copa do Mundo de 2006, na qual Pardo teve grandes atuações, assinou com o Stuttgart. Na Alemanha, Pável teve três boas temporadas, nem sempre sendo titular, contudo contribuindo muito ao clube. Voltou ao América em 2009, mas assim como o clube, não foi bem. No ano de 2011, anunciou que disputaria a MLS pelo Chicago Fire. Após 41 jogos, Pardo confirmou sua aposentadoria. Com a Seleção Mexicana, disputou as Copas do Mundo de 1998 e 2006. Foi vencedor da CONCACAF duas vezes e da Copa das Confederações de 1999. Detém a marca de ser o segundo jogador com maior número de atuações pelo México, 148 presenças, com onze gols anotados.


6 - Claudio Suárez: O "Cafú mexicano", se assemelha ao brasileiro pelo estilo de jogo, por atuar na mesma posição e também é o jogador com o maior número de partidas por sua seleção nacional. Após uma infância muito miserável, teve a oportunidade de se tornar um jogador ao treinar nos juniores do Pumas. Com uma poderosa cabeçada, boa marcação e um grande folego, virou titular da equipe aos 20 anos. Por ser alto, jogava também como zagueiro quando o time necessitava. Conquistou a Copa da CONCACAF 89 e a Primeira Liga Mexicana na temporada 90/91. Jogou em quase 200 partidas pelo Pumas, deixando o clube em 1996. Em seguida foi para o Chivas, onde conquistou seu segundo título nacional mexicano. Transferiu-se para o Tigres em 1999, vivendo grande fase, porém não conquistou nenhuma competição de maior expressão. Por fim, atuou no Chivas USA, encerrando a carreira na MLS. Além de recordista de partidas com a Seleção Mexicana, esteve presente nos três títulos da Copa Ouro (1993/1996/1998) e na Copa das Confederações de 1999.



5 - Benjamin Galindo: Conhecido como "El Maestro", este meia tinha um incrível controle de bola, passe e chute com ambas as pernas. Chegava a bater pênaltis, faltas e escanteios com a esquerda ou com a direita, dependendo da posição onde cobraria a bola parada. Com 700 jogos, é o segundo jogador que mais atuou na Primeira Liga Mexicana. Iniciou no pequeno clube Tampico Madero, onde disputou a primeira e a segunda divisão. Em 1986, acertou com o Chivas Guadalajara, clube que tem a política de contratar apenas jogadores com nacionalidade mexicana. Logo em sua primeira temporada pela equipe, foi campeão do Campeonato Mexicano. Permaneceu por oito anos no Chivas, marcando 84 gols e tornando-se um dos maiores ídolos da história deste time. Jogando pelo Santos Laguna, venceu pela segunda vez a maior competição de seu país. Um ano depois, mudou-se para o Cruz Azul e viveu o melhor ano de sua carreira, sendo campeão novamente da Liga Mexicana, assim como a Copa do Campeões da CONCACAF. Já veterano, levantou o "caneco" do Campeonato Mexicano pela quarta vez, como atleta do Pachuca. Aposentou-se em 2001, como jogador do Chivas. Pela Seleção Mexicana, Galindo disputou apenas a Copa de 1994. Atualmente, Benjamin é técnico, porém está sem clube. Dirigiu o Chivas, Atlas, Cruz Azul e o Santos Laguna, sendo por este último campeão mexicano em 2012.


4 - Cuauhtémoc Blanco: Um dos maiores ídolos da história do América do México. Nascido na capital, nunca escondeu seu amor pelo clube, mesmo antes de se tornar um astro. Aos dezesseis anos, teve sua primeira oportunidade no time principal, quando Paulo Roberto Falcão era o técnico do América. O "Temo" (como Blanco era conhecido) podia jogar como meia ou atacante. Caracterizava-se por sua habilidade, velocidade, chutes precisos com a perna direita, o temperamento forte e a autenticidade, principalmente para bater faltas, na qual pega grande distância antes de chutar, e no drible que inventou ao encaixar a bola com os dois pés, levantá-la e passar entre dois zagueiros, batizado como "drible canguru". Durante seu contrato com o América, foi emprestado para muitos clubes, como o Necaxa, Veracruz e Valladolid, tendo boas passagens. No ano de 2005, conquistou seu primeiro título, sendo campeão mexicano com o América. No ano seguinte, foi a vez de triunfar no maior torneio do continente, a Copa dos Campeões da CONCACAF. Em 2007, assinou contrato com o Chicago Fire da MLS. Teve três incríveis temporadas, praticamente "levando o time nas costas" até a final do torneio em 2009, ficando com o vice. Veterano, resolveu jogar em pequenas equipes mexicanas, como: Veracruz, Irapuato, Dorados e Lobos de la BUAP, onde conseguiu novamente jogar bem. No momento, Blanco está com 42 anos e está em boa fase na equipe do Puebla. Com a Seleção do México, Temo esteve nas Copas de 1998, 2002 e 2010. Não foi convocado em 2006 justamente pelo seu temperamento forte, que o trouxe problemas com o técnico La Volpe. O auge com seu país foi na triunfante campanha da Copa das Confederações 1999, na qual foi artilheiro da competição e teve uma atuação inesquecível na final, diante do Brasil. Venceu também duas Copas Ouro. Figurou sua seleção até o ano passado, disputando algumas partidas para as eliminatórias da Copa 2014, mas acabou não convocado para o Mundial. Em 122 jogos, marcou 39 gols.


3 - Rafa Márquez: É um zagueiro/volante extremamente técnico. Rafa é um defensor completo: marca bem, cabeceia com eficiência, tem um ótimo passe, consequentemente sendo importante na saída de bola, e bate faltas. Começou sua carreira no Atlas, estreando em 1996, aos dezessete anos. Foi vice campeão mexicano pelo clube, perdendo a final nos pênaltis para o Toluca. No ano de 1999, foi contratado pelo Monaco, onde teve grandes atuações e foi peça vital na conquista da Ligue 1 de 2000. Com o sucesso na França e um estilo de jogo que agrada ao Barcelona, transferiu-se para o clube catalão. Encaixou rápido no clube espanhol, agradando a torcida e o clube, principalmente pela sua categoria para sair jogando com a bola, sem dar "chutões" e servindo os meias Xavi, Thiago Motta e Iniesta. Também atuou como volante em algumas partidas, substituindo companheiros lesionados ou suspensos. Márquez esteve em campo 242 vezes, marcando treze gols pelo Barcelona e participou do ciclo mais vitorioso da história do clube, que conquistou o Campeonato Espanhol quatro vezes, uma Copa do Rey, duas Liga dos Campeões e um Mundial Interclubes. Saiu do time somente ao fim de seu contrato, acertando com o New York Red Bulls, da MLS. Juntou-se a um antigo companheiro dos tempos de Barça, o francês Henry. Esteve muito bem no início de sua trajetória pelo clube norte-americano, contudo problemas de indisciplina atrapalharam o craque, que se envolveu em confusões com Donovan e Salinas, teve comportamento agressivo e deu entradas violentas em adversários. Foi dispensado pelo Red Bull no final de 2012 e logo se juntou ao elenco do León, retornando ao seu país. Como capitão da equipe, recuperou seu grande futebol e sagrou-se campeão do Campeonato Mexicano 2012 e 2013. Após ter um bom desempenho na Copa do Mundo 2014, acertou com o Hellas Verona, onte atualmente vem jogando a Série A italiana. Internacionalmente, esteve nas Copas de 2002, 2006, 2010 e 2014, foi campeão da Copa das Confederações 1999, além da Copa Ouro 2003 e 2011. Marcou quinze vezes em 124 jogos com a Seleção Mexicana.


2 - Luis Henández: Conhecido como "El Matador", Hernández era muito veloz, técnico, participativo e oportunista, desperdiçando raramente oportunidades de gol. Começou no Cruz Azul, mas após uma temporada foi para o Querétaro. Pelos "Gallos Blancos", teve uma ótima temporada, marcando belos gols e dando muitas assistências. Em seguida, jogou no Monterrey por duas temporadas. Em 1994, assinou com o Necaxa, onde viveu sua melhor fase da carreira. Em quatro anos de clube, tornou-se um dos maiores ídolos do time, editando grande trio ofensivo com Alex Aguinaga e Sérgio Zarate. Marcou 37 gols e foi o melhor jogador do Campeonato Mexicano em duas oportunidades, assim como duas vezes campeão com o clube, que teve o melhor momento de sua história. A pedido de Maradona, foi emprestado para o Boca Juniors por uma temporada, mas não conseguiu se adaptar ao duro futebol argentino e logo voltou para o México, acertando com o Tigres. Teve uma boa média de gols, 39 em 64 partidas, nas duas temporadas que jogou por "Los Felinos". Em 2000, com uma proposta de quatro milhões de dólares, mudou-se para Los Angeles para jogar no Galaxy. Apesar de marcar gols, não agradou a torcida, que acreditou que o investimento não valeu a pena. Luis ainda jogou no América, Veracruz, Chiapas e Lobos de la BUAP. Com a Seleção, o atacante é o jogador mexicano que mais marcou gols em Copas, sendo quatro na Copa de 98. Esteve em campo nas conquistas da Copa das Confederações e de duas Copa Ouro. Em 85 internacionalizações, balançou as redes 35 vezes.


1 - Hugo Sánchez: Com chutes certeiros, cabeçadas fulminantes e gols acrobáticos (tinha muita facilidade para acertar bicicletas, voleios e puxetas), Hugo tornou-se o maior jogador mexicano da história. Começou no Pumas, time da universidade nacional do México, onde cursava odontologia. Apesar de concluir a faculdade, continuou com o futebol, conquistando duas vezes a Liga Mexicana com o Pumas, além de uma Copa dos Campeões da CONCACAF. Esteve emprestado por um um verão para uma equipe norte-americana, onde adquiriu um pouco mais de experiência antes de ir para a Europa. Foi contratado pelo Atlético Madrid em 1981, tendo grande destaque individual no clube, que estava sem ganhar títulos há muito tempo. Rapidamente tornou-se ídolo do time, conquistando a Copa do Rey de 1985, sendo vice-campeão da Liga Espanhola do mesmo ano e ainda artilheiro da competição. Muito mais poderoso que o rival, o Real Madrid tratou de contratar o mexicano bom de bola. Sánchez encaixou perfeitamente no esquema merengue, sendo o jogador que faltava no elenco para conquistar títulos. Com os gols do atacante, que foi artilheiro da La Liga quatro anos consecutivos, o Real conquistou o maior campeonato de times espanhóis por cinco anos seguidos (1984-1989), Também conquistou uma Copa da UEFA e uma Copa do Rey com os merengues, pelo qual marcou 207 gols em 283 partidas. Se foi ídolo pelo Atlético, foi muito mais pelo Real Madrid. Já sentindo o peso de seus 34 anos, anunciou sua volta ao México, para defender o América. Brilhou na conquista da Copa da CONCACAF, sendo campeão da competição pela segunda vez, e teve uma boa sequência de jogos, recebendo então uma nova proposta para jogar em Madrid, porém no Rayo Vallecano. Ao aceitar a proposta e assinar contrato com o clube, tornou-se o único jogador a jogar pelos três times da capital da Espanha. Antes de se aposentar, Hugo ainda jogou pelo Atlante, Linz (Áustria), Dallas e Celaya. Com a Seleção Mexicana, Sánchez sempre foi uma estrela solitária, já que na época o México não estava revelando tantos jogadores talentosos como hoje. Venceu os jogos panamericanos e a Copa Ouro de 1977. Esteve em três edições da Copa do Mundo (1978, 1986 e 1994) e marcou apenas um gol. Como treinador, teve trabalho de destaque no Pumas, vencendo a Liga Mexicana de 2004. Também dirigiu a Seleção Mexicana, o Necaxa, o Pachuca e o Almería.


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