10 - Celestine Babayaro: Um lateral esquerdo muito forte e veloz, apoiava com muita intensidade, mas também não era um mal defensor. Iniciou no Plateau United, pequeno time nigeriano, ganhando destaque logo aso 16 anos. Mal estreou e já foi para a Europa, acertando com o Anderlecht. Em três temporadas na Bélgica, Celestine conquitou duas vezes o Campeonato Belga, fazendo gols e dando muitas assistências. Foi eleito por dois anos seguidos a revelação da maior competição da Bélgica. Em 1997, chegou ao Chelsea para ser sombra do uruguaio Gustavo Poyet, que apesar de ser um grande jogador, convivia com lesões. Babayaro ficou por sete anos no clube londrino, participando das conquistas da Copa da Inglaterra e da Copa da Liga Inglesa, ambas no ano 2000. Marcou cinco gols em 132 partidas. Com a chegada do promissor lateral inglês Wayne Bridge, foi perdendo espaço e trocou o Chelsea pelo Newcastle. De 2005 até 2007, não agradou os torcedores do clube inglês, que dispensou o jogador nigeriano. Anunciou que jogaria no L.A. Galaxy, de Beckham, mas acabou nem entrando em campo e abandonou o time. Em seguida, chegou a treinar com o elenco do Portsmouth, contudo o técnico Redknapp não aprovou o jogador. Seis meses após ser recusado, anunciou que estava "pendurando as chuteiras", com apenas 31 anos de idade. Com a Seleção Nigeriana, conquistou as Olimpíadas de 1996 e disputou a Copa de 2002. Atuou em 26 partidas com as Águias. Algumas curiosidades de Celestine são: detém o recorde de jogador mais novo a disputar uma partida da Liga dos Campeões; seu irmão também foi jogador e estava no elenco da Seleção Olímpica de 1996, chama-se Emmanuel; Babayaro tinha uma criação de ovelhas quando jogava na Inglaterra; costumava comemorar seus gols com saltos mortais; declarou que estava falido no ano de 2011.
9 - Christian Chukwu: Este zagueirão foi o capitão e melhor jogador do primeiro importante título da história da Seleção Nigeriana, a Copa da África de 1980. O desempenho do jogador foi tão bom, que sua equipe sofreu apenas um gol durante toda a competição. Ainda com os Águias, participou das Copas da África de 76 e 78, sendo terceiro colocado em ambas as edições. Chukwu jogou em apenas um clube em toda sua carreira profissional, foi no Enugu Rangers. Esteve em todos os títulos da história do clube: Cinco vezes Campeão da Liga Nigeriana (74/75/81/82/84) e cinco vezes vencedor da Copa da Nigéria (74/75/76/81/82). É o maior jogador de todos os tempos do clube, além de ser também o atleta que mais atuou com a camisa do Enugu. Após aposentar-se, Christian foi técnico da Seleção Libanesa (1990), da Queniana (1998) e da Nigeriana (2002 - 2006). Seu último trabalho foi no seu clube de coração, o Enugu Rangers, onde ficou em sexto lugar na Liga Nigeriana e foi demitido em 2009.
8 - Stephen Keshi: Outro bom zagueiro revelado pelo futebol nigeriano. Raçudo, forte, bom cabeceador e veloz, levando vantagem sobre os atacantes na disposição física. Foi lançado no futebol pelo ABC Lagos. Em seguida transferiu-se para o New Nigeria Bank, onde conquistou dois títulos. De 1985 até 1986, jogou por dois clubes marfinenses, o Stade d'Abidjan e o Africa Sports, onde foi campeão da Liga Marfinense. Com o grande destaque, chamou atenção do clube belga Lokeren, que contratou o atleta. Marcou seis gols na temporada que jogou pelo time, além de ter uma boa performance. No ano seguinte, com uma ótima proposta trocou o Lokeren pelo Anderlecht, o clube que obtém maior número de títulos na Bélgica. Viveu sua melhor fase na equipe de Bruxelas, sagrando-se campeão de duas Copas da Bélgica e uma Jupiler League (Campeonato Belga). Em 99 jogos, marcou dezoito gols, um número alto para um jogador de defesa. Em 1991, acertou com o francês Strasbourg, tendo como companheiro de zaga o xerifão Franck Leboeuf. Após duas boas temporadas, retornou à Bélgica, onde jogaria pelo RWDM. Já veterano, Keshi resolveu atuar em ligas mais fracas, mas que pagavam muito bem, jogando na Califórnia, Sacramento e por fim na Malásia. Com a Seleção Nigeriana, Stephen esteve presente na Copa do Mundo de 1994 e foi campeão da Copa da África do mesmo ano. Ao todo, disputou 64 partidas e marcou nove gols. Keshi tornou-se um dos melhores treinadores africanos, levando Togo para sua primeira Copa do Mundo, em 2006, além de ser campeão da Copa da África de 2013 com a Seleção Nigeriana. Após o fracasso na Copa de 2014, foi demitido e atualmente está desempregado.
7 - Victor Ikpeba: Esteve nas duas conquistas nigerianas dos anos 90, a Copa da África 1994 e as Olimpíadas 1996. Integrou também o elenco que disputou as Copas de 1994 e 1998. Em 30 jogos, marcou sete vezes. Ikpeba iniciou no ABC Lagos, porém nem chegou a jogar pelo clube, já que ao ter grande destaque no Mundial Sub-17, foi comprado pelo RFC Liège, clube Belga. Foi sendo lançado aos poucos no clube principal, conquistando a titularidade na temporada 92/93, onde marcou 17 gols e foi um dos craques da competição. Arsène Wenger, então treinador do Monaco, gostou das atuações do garoto africano, levando-o para o time francês. Em sua primeira temporada, Victor teve problemas de adaptação, mas em seguida começou a marcar muitos gols e logo virou ídolo. Com suas arrancadas e dribles, foi peça chave na conquista do Campeonato Francês 1996/1997, sendo um dos melhores jogares do torneio. Neste mesmo ano, Ikpeba venceu o prêmio de melhor africano do ano. Em 1999, o atacante resolveu sair do Monaco para jogar no Borussia Dortmund, onde também estava seu grande amigo Oliseh. Problemas com o treinador Matthias Sammer e lesões, impediram Ikpeba de decolar na Alemanha, ficando como opção no banco por duas temporadas. Acreditando ainda no jogador, o clube alemão resolveu emprestá-lo para o Real Bétis. A Falta de comprometimento de Victor, que esteve acima do peso e faltava compromissos, fez com que fosse dispensado pelos dois clubes. De 2002 até 2007, jogou pelo Al Ittihad, Charlenoi e Al Sadd, resolvendo se aposentar aos 34 anos. Atualmente, o ex-jogador vive em Monaco com seus três filhos e não trabalha com futebol.
6 - Sunday Oliseh: Seu começo de carreira se assemelha ao de Ikpeba, destacando-se no Mundial sub-17, foi direto para a Europa, saindo do Juluis Berger rumo ao RFC Liège. Fez três boas temporadas no clube Belga, e logo foi para a grande Liga Italiana, onde jogou no Reggiana por um ano. Em seguida, foi para o alemão Colônia, tendo grande destaque, mostrando todo seu poder de marcação e os chutes certeiros de longa distância. Em 1997, acertou com o Ajax, onde obteve sua melhor fase na carreira. Conquistou a Eredivisie 97/98, sendo o melhor volante da competição e marcando cinco gols. Na temporada seguinte, novamente Oliseh teve boas atuações, contudo seu clube foi não foi páreo para o rival Feyenoord. A Juventus se rendeu ao futebol do craque, contratando-o em uma transação milionária. Infelizmente as expectativas foram frustradas, pois Sunday não conseguiu se firmar na Vecchia Signora, fazendo apenas oito jogos na Série A Italiana. O Borussia Dortmund anunciou o atleta no ano de 2000, recuperando o bom futebol do nigeriano. As duas primeiras temporadas foram muito boas, e o time conquistou a Bundesliga 2001/2002. Convivendo com lesões em seu terceiro ano em Dortmund, foi emprestado para o Bochum, onde não conseguiu se firmar como titular absoluto. Sua última temporada como jogador foi em 2005, na qual disputou novamente a Liga Belga, desta vez jogando pelo Genk. Oliseh foi um dos grandes líderes do time que conquistou as Olimpíadas de 1996, "mandando" na meia cancha. Foi para as Copas de 1994 e 1998, sendo reserva na primeira e destaque na segunda, principalmente no jogo onde a Nigéria venceu a Espanha por 3x2 e Sunday marcou um golaço. Teve uma experiência como treinador de futebol em 2009, mas sem sucesso foi demitido.
5 - Taribo West: Conhecido por explorar sua falta de cabelo com métodos diferenciados, foi um bom zagueiro, fisicamente muito forte e veloz. Deu seus primeiros passos no futebol jogando pelo Julius Berger, Não demorou para chegar à Europa, acertando com o Auxerre em 1993. Viveu a melhor fase de sua carreira na clube francês, onde venceu duas Copas da França e o único Campeonato Francês da história do clube. Teve como parceiro de zaga o grande jogador francês Laurent Blanc. Em 1997, tranferiu-se para a Inter de Milão, realizando uma primeira temporada agradável, na qual foi titular na maioria dos jogos e foi vice campeão italiano com a equipe de Ronaldo. Ainda no mesmo ano, teve papel fundamental na conquista da Copa da UEFA, mrcando um importante gol inclusive. O próximo ano na equipe nerazzurri não foi tão bom, e o nigeriano foi negociado então com o rival Milan. Jogou apenas quatro partidas e foi emprestado ao Derby County. Pelo Kaiserslautern, mais um fracasso de West, que entrou em campo doze vezes e teve atuações desastrosas. Rodou ainda por clubes menores, como o Partizan (Sérvia), Al-Arabi (Qatar), Plymouth (Inglaterra), Paykan (Iran) e novamente o Julius Berger, seu clube de coração. Pelas Águias, West atuou em 41 partidas e foi muito bem nas Olimpíadas de 1996, na qual a Nigéria sagrou-se campeã. Também esteve no elenco que disputou as Copas de 1998 e 2002. Alguns anos após encerrar sua carreira, um ex-presidente do Partizan disse que Taribo tinha alterado sua idade, diminuindo doze anos, porém o ex-atleta nega esta informação. Especialistas afirmam que é bem possível que West tenha mesmo sido um caso de "gato" no futebol, contudo no máximo cinco ou seis anos, pois ao disputar as Olimpíadas o zagueiro teria 34 anos e não 22 como sua identidade apresentava, e isso quase o impossibilitaria de ser o responsável por marcar tão bem atletas como Ronaldo e Claudio Lopez, de 19 e 21 anos respectivamente.
4 - Emmanuel Amunike: Apesar de começar no Concord FC, teve seu primeiro destaque jogando pelo Zamalek, maior time egípcio. Além de atuações individuais brilhantes, foi campeão de uma Liga dos Campeões da África e dois Campeonatos Egípcio. Em 1994, acertou com o Sporting Lisboa, onde atuou por três anos e teve ótimo desempenho, tanto que venceu o prêmio de melhor jogador africano do ano de 1994. O Barcelona resolveu desembolsar uma boa quantia e contratou o veloz e habilidoso atacante. Seu início foi promissor, dando muitas assistências e mostrando muita vontade, contudo inúmeras lesões atrapalharam o nigeriano, que ficou no banco por duas temporadas na equipe catalã. Ao sair do Barcelona, continuou na Espanha, jogando pelo Albacete. Teve uma trajetória parecida, começando muito bem, mas sofrendo com as lesões. Jogou ainda pelo Busan IPark (Coréia do Sul) e Al- Wihdat (Jordânia), porém ao perceber que as contusões não lhe deixariam ter grande sequência de jogos novamente, teve de forçar sua aposentadoria aos 33 anos, Amunike sempre representou muito bem a Nigéria, jogando 48 partidas e marcando oito gols. Foi um dos craques da conquista das Olimpíadas de 1996 e também teve boas presenças na Copa de 1994 e na Copa da África do mesmo ano. Atualmente, está a procura de emprego como técnico de futebol, após ser dispensado pelo Ocean Boys FC e pela Seleção Nigeriana, onde participava da Comissão Técnica.
3 - Rashid Yekini: O maior artilheiro da história da Seleção Nigeriana, com 37 gols marcados. Disputou a Copa de 1994, onde marcou o primeiro gol nigeriano em Copas, e a edição de 1998. Ainda em 1994, foi o melhor jogador da Copa da África, vencendo o torneio e sendo o artilheiro. Yekini era um atleta inteligente, rápido, tinha bom chute com os dois pés, era um grande finalizador e também habilidoso. De 1981, ano que começou a jogar profissionalmente, até 1990, Rashid rodou por times africanos, sendo campeão do Campeonato Marfinense três anos seguidos, até ser descoberto pelo Vitória de Setúbal. Chegou como um desconhecido para a torcida, contudo se transformou em um dos maiores ídolos da história do clube. Marcou mais de 90 gols nas quatro temporadas seguidas que atuou pelo clube português, sendo artilheiro da Liga Portuguesa em 1993 (neste mesmo ano venceu o prêmio de melhor jogador africano). A torcida o idolatrava tanto, que apelidou Yekini de "O Deus Negro". Com uma proposta milionária, o atacante trocou o Vitória pelo Olympiakos da Grécia. Apesar de marcar dois gols logo nos seus quatro primeiros jogos, Rashid teve problemas de relacionamento com o técnico e alguns jogadores gregos, sendo então afastado do grupo e dispensado no final da temporada. No ano seguinte, acertou com o Sporting Gijón, mas não rendeu o esperado e marcou apenas três vezes em toda a temporada. Resolveu retornar ao Vitória de Setúbal, onde tentaria recuperar a carreira, contudo o atleta novamente não repetiu as mesmas atuações de três anos atrás e desligou-se do clube onde foi um "mito" e o maior artilheiro da história. Pelo Zurich, na temporada 97/98, Yekini foi o artilheiro do clube e voltou a fazer grandes atuações. Chegando perto dos 40 anos, o ex-jogador começou a fazer contratos mais lucrativos e resolveu atuar em ligas de menor reputação, como na Tunísia e na Arábia. Por fim, retornou à Africa, jogando novamente na Liga Marfinense e no Campeonato Nigeriano. Depois de anunciar sua aposentadoria, Yekini ficou muito sozinho, mesmo tendo três esposas e três filhos, sofrendo com depressão, transtorno bipolar e demais problemas neurológicos, vindo a falecer em 2012.
2 - Nwankwo Kanu: Um dos poucos jogadores a ter praticamente dois metros de altura e mesmo assim ser técnico e veloz. Kanu foi um dos melhores atacantes dos anos 90. Iniciou sua carreira no Federation Works, e logo aos dezessete anos transferiu-se para o Ajax da Holanda. Ficou por duas temporadas na equipe de Amsterdam, ganhando destaque no ano de 1995, na qual fez muitos gols e foi importante para o time na conquista da Liga dos Campeões da Europa, vencendo o Milan na final. Nwankwo fez grande parceria com Davids, Seedorf e cia, naquela inesquecível "safra" holandesa revelada pelo Ajax. Por cerca de cinco milhões de dólares (quantia alta na época), Kanu foi vendido para a Inter de Milão, mas antes de desembarcar na Itália, foi o capitão da equipe nigeriana campeã nas Olimpíadas. Seu desempenho foi excelente, marcando três gols (dois contra o Brasil nas semi-finais) e jogando o "fino da bola". Tudo era alegria na vida do garoto nigeriano até que os testes físicos de pré´temporada na Internazionale começaram. Exames revelaram problemas cardíacos e Nwankwo teve de passar por uma cirurgia para substituir uma válvula aórtica, deixando o atleta quase nove meses sem poder jogar futebol. Ao retornar, não conseguiu impor a mesma intensidade física no seu futebol, fazendo com que ficasse no banco neurazzurri. Em 1999, o Arsenal resolveu investir em Kanu, acreditando que ele pudesse voltar a ser o mesmo atacante dos tempos de Ajax. E a aposta de Arsène Wenger deu muito certo, tanto que o nigeriano tornou-se ídolo dos Gunners, editando grandes duplas de ataque com Bergkamp e Henry. Foi um dos jogadores fundamentais para o Arsenal conquistar o título invicto da Premier League 2003/2004. Esteve em campo cerca de 200 vezes pelo time londrino, saindo só em 2004 para jogar no West Brownich. Teve uma rápida e notável passagem pelo clube, contribuindo para evitar o rebaixamento. Em seguida, recebeu uma proposta do Portsmouth, que o seduziu. Ficou na equipe de 2006 até 2012, quando anunciou a aposentadoria aos 36 anos. Também é considerado um ídolo pelos torcedores do Portsmouth, time pelo qual conquistou sua terceira Copa da Inglaterra (as duas primeiras foram jogando pelo Arsenal). Em Copas, disputou quatro edições (1994/1998/2002/2010), porém infelizmente não conseguiu marcar nenhum gol. Nankwo foi vencedor do prêmio de melhor jogador africano nos anos de 1996 e 1999 e também é o atleta nigeriano que mais lucrou. Hoje em dia, Kanu cuida de sua organização, a Kanu Heart Foundation, na qual visa ajudar jovens africanos que sofrem de problemas no coração.
1 - Jay-Jay Okocha: Com um estilo de jogo muito parecido com o de Ronaldinho Gaúcho, é considerado um "Showman". Okocha sem dúvida foi um dos jogadores mais habilidosos da história do futebol, driblava com uma facilidade incrível e sempre estava renovando seu repertório de lances geniais. Também tinha um bom chute com as duas pernas, assim como passe e visão de jogo. Começou sua carreira no Enugu Rangers, mas ao visitar um velho amigo que morava na Alemanha, aproveitou para realizar um teste no Borussia Neunkirchen. O garoto nigeriano encantou os alemães, que logo decidiram investir no meia. Ficou por duas temporadas no clube que estava na terceira divisão, trocando-o pelo Eintracht Frankfurt em 1992. Já na primeira temporada, levantou a torcida com seus dribles e passes diferenciados, tornando-se ídolo. Em 1993, marcou um golaço em que driblou toda a defesa do Karlsruhe, inclusive o goleiro Oliver Kahn mais de uma vez, ganhando o mérito de gol do ano na Alemanha, e caso houvesse na época o Prêmio Puskas, de gol mais bonito, provavelmente teria vencido. Ainda neste ano, venceu a Fuji-cup, competição já extinta. Em 1995, Jay-Jay e mais alguns jogadores entraram em conflito com o técnico Jupp Heynckens, abandonando o clube. Seu próximo destino foi o Fenerbahçe, onde o atleta fez duas grandes temporadas e aperfeiçoou suas cobranças de faltas, marcando muitos gols desta maneira. Conquistou a Copa da Turquia e foi muito querido pela calorosa torcida turca. Teve uma ótima média de gols, balançando às redes adversárias 30 vezes em 60 aparições. Pelo valor de 24 milhões de dólares, Okocha foi comprado pelo PSG. Foram quatro anos na França, convivendo com lesões e grandes fases. Quando esteve em campo, sempre representou muito bem a camisa do time de Paris, e foi um "professor" para Ronaldinho, que já disse que aprendeu muito com o nigeriano, principalmente nas bolas paradas e dribles. Mais maduro após a Copa de 2002, transferiu-se para o Bolton, time pelo qual é considerado um dos maiores jogadores da história. Foi um verdadeiro maestro em campo, assim como líder, levando o time a sua primeira final de uma competição. Brigou pelo rebaixamento na Premier League, mas com gols cruciais contribuiu muito para evitar a descida do time para a divisão inferior em três temporadas. Contudo, na temporada 2005/2006, não conseguiu salvar o time, que caiu de divisão. Com uma proposta tentadora do Oriente Médio, acertou com o Qatar SC, permanecendo por um ano na equipe. Sua última temporada foi pelo Hull City, Pela sua seleção, disputou as Copas de 1994, 1998 e 2002 e venceu a Copa da África de 1994 e os Jogos Olímpicos de 1996. Foi vencedor do prêmio de melhor jogador nigeriano em sete oportunidades, além de ter sido o único jogador da Nigéria a integrar o FIFA 100 (lista feita por Pelé dos melhores jogadores ainda vivos até 2004).